domingo, março 30, 2008

Onde areja um vento bom ...



Me lembra família. Me lembra férias, feriados e fins-de-semana. Me lembra amor. Das mais diversas formas possíveis.
Vem à mente mil e uma imagens diferentes. Dá aquela nostalgia boa. E uma vontade louca de fechar os olhos e teletransportar pro Guararapes.

Tem gosto de infância, de tapioca de Olinda, de Boa Viagem antes do Suape e dos tubarões.
Mas tem também gosto de romance proibido, de shows e Recife Antigo, de entardeceres inesquecíveis, de rolar na areia, de segredos de gente grande.
Lá a gente esquece, o tempo espera, é sempre primavera. É Vilarejo, Babylon, Pasárgada, e lar de mãe.
É tu, é da porra, é meu irmão, é pense.

Tudo é diferente. Inclusive eu mesma. Lá eu não sou Mariana e Mari, sou Nãna e sou Prê.
É o lugarzinho que eu idealizo. É aquele no qual eu penso que há um tobogã onde eu escorregue sempre que dá vontade de fugir. Seja pós-briga, pós-dengue, na síndrome do "cansei, quero férias", ou simplesmente porque ele tá lá e eu queria um beijo enquanto eu ainda posso. Quanto mais eu vou, mais quero voltar.
Morro de saudade. Carrego no coração. Pra sempre comigo, visse?