Batidas na porta da frente, é o tempo. Eu bebo um pouquinho pra ter argumento.
Mas fico sem jeito, calada. Ele ri. Ele zomba do quanto eu chorei.
Porque sabe passar, e eu não sei.
Num dia azul de primavera, sinto o vento. Há folhas no meu coração, é o tempo.
Recordo um amor que perdi, ele ri. Diz que somos iguais, se eu notei.
Pois não sabe ficar, e eu também não sei.
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos, que amores terminam no escuro... sozinhos.
Respondo que ele aprisiona, eu liberto. Que ele adormece as paixões, eu desperto.
Mas fico sem jeito, calada. Ele ri. Ele zomba do quanto eu chorei.
Porque sabe passar, e eu não sei.
Num dia azul de primavera, sinto o vento. Há folhas no meu coração, é o tempo.
Recordo um amor que perdi, ele ri. Diz que somos iguais, se eu notei.
Pois não sabe ficar, e eu também não sei.
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos, que amores terminam no escuro... sozinhos.
Respondo que ele aprisiona, eu liberto. Que ele adormece as paixões, eu desperto.
E o tempo se rói com inveja de mim, me vigia, querendo aprender como eu morro de amor pra tentar reviver.
No fundo é uma eterna criança, que não soube amadurecer. Eu posso, ele não vai poder me esquecer.
(Resposta ao tempo ou Pra manter a sanidade mental em meio aos acontecimentos de fim de semestre.)
No fundo é uma eterna criança, que não soube amadurecer. Eu posso, ele não vai poder me esquecer.
(Resposta ao tempo ou Pra manter a sanidade mental em meio aos acontecimentos de fim de semestre.)