sexta-feira, setembro 14, 2007

Tão feérico como imagina que deveriam ser os prazeres ...

E eu vivi mais em meses do que em anos de vida. Mais em encontros esparsos do que em muitos de todo-dia.

Mudou toda a minha perspectiva de relacionamentos, do aprender, e do dividir como eu conhecia. E minha visão sobre mim mesma também.

É daquelas marcas pra sempre que despertam um sorriso enorme no rosto e no coração, juntamente com lembranças capazes de alegrar o dia mais difícil e de enrubescer as minhas bochechas já nada chamativas.

E eu queria poder me despedir do jeito singelo e especial que ele merece. Mas não consigo colocar tudo em palavras (pelo menos não ainda), pois de quase tudo o que importa não se sabe falar.
E mexer demais agora só traria à tona uma série de sentimentos ruins que invariavelmente acabam vindo junto com o gostar - porque a gente permite - mas não deveria, pois de nada acrescentam e só fazem mal.

Adapto então as palavras de outrem, e elas se tornam tão minhas quanto qualquer outra que eu tenha dito, escrito ou sussurrado pra ele naqueles momentos em que o resto do mundo parava:

É bom olhar pra trás, e admirar a vida que soubemos fazer. É bom olhar pra frente.
É bom, nunca é igual: olhar, beijar e ouvir cantar um novo dia nascendo.
É bom e é tão diferente.

Eu não vou chorar. Você não vai chorar.
Você pode entender que eu não vou mais te ver.
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei: eu te amei.

É bom: se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz ... me faz bem. Foi bom se apaixonar.
Foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais, eu preferi não pensar demais dessa vez.

Foi tão bom e por que será?
Eu não vou chorar. Você não vai chorar. Ninguém precisa chorar.
Mas eu só posso te dizer, por enquanto, que nessa linda história os diabos são anjos.



"E tinha agora a responsabilidade de ser ela mesma. Nesse mundo de escolhas, ela parecia ter escolhido."